SUBVERTA

Pesquise as verdades primitivas aqui.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pr. David Wilkerson morre em acidente de carro no Texas.



A CBN News acaba de noticiar (26/04/11 – 23:00hs no Brasil) que o Rev. David Wilkerson, morreu nesta quarta-feira em um acidente de carro, de acordo com uma fonte próxima à CBN News. 

Wilkerson tinha 79 anos. A sua esposa Gwen também estava envolvida no acidente e foi levada para o hospital. Deixou 4 filhos e 11 netos. 

Wilkerson foi o pastor fundador da Igreja de Times Square em Nova York (com mais de 8.000 membros) e presidente do “Desafio Jovem”, entidade destinada a recuperar drogados. Escritor de vários livros dentre eles A Cruz e o Punhal

O Rev. David estava na estrada I 175 no Texas quando tentou uma ultrapassagem e teve seu carro atingido por uma carreta na direção oposta. 

Seus sermões denunciando o mundanismo e as falsas manifestações espirituais na igreja são famosos. Uma voz profética foi silenciada. Que o Senhor console a família a aos muitos que sentirão falta de suas palavras inspiradoras.


Este sermão é sucesso no YOU TUBE, onde o pastor desafia a veracidade ou a edificação de certos moveres e fenômenos nas igrejas de hoje:





Ontem eu postei no blog Mulheres Sábias um vídeo desse profeta com o título; Quando o Julgamento Está à Porta. Centenas de pessoas foram edificadas com aquela mensagem. Hoje, a grande dor ao receber essa notícia. Grande alívio para os que ficam é saber que o pastor David está diante da glória daquele que ele sempre testemunhou nessa terra. Porém, é impossível não lamentar extremamente com a perda desse grande remanescente do evangelho genuíno, puro e simples.

O Verbo Primitivo Na Pós Modernidade está de luto.


Via Genizah

terça-feira, 26 de abril de 2011

Confissão: Destrancando a Câmara de horrores.




 O valor da verdadeira confissão. 
Vamos à famosa historia de Davi:
No auge do seu poder, Davi apaixonou-se por Bate-Seba, esposa de um dos seus oficiais militares. Decidiu resolver o problema organizando um esquadrão suicida dirigido pelo marido de Bate-Seba no meio de uma batalha. Urias foi morto. Convenientemente esquecendo-se da intriga, Davi deu ao homem um funeral com todas as honras militares e então casou-se com a esposa grávida. Deus relata a história toda no capítulo 11 de Segundo Samuel.
Pelas suas ações, Davi quebrou quatro dos dez mandamentos: cobiçou, roubou, adulterou e matou. Um homem com sentimento moral, sem dúvida um homem que conhecia a Deus, se perturbaria, e ficaria desolado por tal pecado. Um dia a culpa alcançou a Davi. Ele ficou obcecado pelo seu pecado. Não conseguia tirar seu pecado de sua mente ou de seu coração, e não conseguia tirá-lo de suas mãos.

Assim, numa grande efusão de confissão, Salmo 51, Davi orou por quatro coisas. O pecado o sujara, e ele pediu que fosse purificado. A culpa fizera-o adoecer fisicamente, e ele pediu que fosse curado. A iniqüidade quebrara sua alegria no Senhor, e ele pediu que esta lhe fosse restaurada. Ele sabia que violara diretamente o amor e a lei de Deus, pediu perdão e misericórdia.
Todo o assunto de «confissão de pecado é altamente discutido nos dias de hoje, e creio ser necessário observá-lo na perspectiva bíblica. A confissão é sempre o modelo da vida do cristão e constitui uma das chaves essenciais para crescimento espiritual.


Os Resultados de se Encobrir os Pecados.

Os crentes hoje enfrentam o mesmo dilema de Davi - se devem procurar encobrir o pecado, como ele fez por um ano todo - ou se devem confessar e ficar livres do pecado. Todos nós já lutamos nesta batalha. Lembro-me de quando era criança e enfrentava a questão muitas e muitas vezes. Minha mãe chamava os quatro filhos, nos colocava contra a parede e perguntava: "Está bem, qual de vocês fez isso? " Confessar ou calar — era a questão! É claro que é um assunto que surge repetidamente a vida toda.
O que se pode dizer daquele que encobre — ou tenta encobrir - o pecado? Primeiro, há uma falta de prosperidade. "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará..." (Provérbios 28:13). A doença é outro resultado de se encobrir pecado. Davi testificou: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio" (Salmo 323,4).
Aquele que encobre o seu pecado nesta vida o terá descoberto na próxima, e aquele que confessa a Deus nesta vida jamais o verá exposto no porvir. Virá o dia do juízo. Jesus disse:"Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo que dissestes às escuras, será ouvido em plena luz, e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa, será proclamado aos eirados" (Lucas 12:2,3).
Isso significa que virá o dia em que não haverá absolutamente nenhum segredo, um dia em que a revelação do coração ocorrerá. Para os justos, esta revelação será galardoadora, para os ímpios tal revelação será condenadora. Deus julgará todo o pecado encoberto; todo o pecado escondido será revelado. Mas o pecado que tiver sido confessado e purificado pelo sangue de Cristo não será jamais lembrado outra vez. Temos a promessa de que ao chegar ao céu, Deus não nos mostrará nossos pecados. Mas para os incrédulos que procuram cobrir seus pecados, a notícia não é confortadora. Apocalipse 19 nos diz que Cristo abrirá os livros e revelará os pecados de suas vidas; julgará todos os seus pecados e lançará os culpados no lago de fogo.

A razão pela qual Deus é tão severo ao julgar o pecado é que o pecado sempre é contra Ele. Era o mesmo caso com Davi, que disse: "Pequei contra ti, e contra ti somente..." (Salmo 51:4). Davi não negava ter pecado contra si mesmo e contra seu próprio corpo, como é certamente o caso de adultério (1 Coríntios 6:18). Não negava ter pecado contra Bate-Seba e Urias. Não negava ter pecado contra toda a nação de Israel com tal falha. Reconhecia, porém, que primeiramente todo pecado é contra Deus. A confissão de pecado não é apenas admiti-lo, mas admitir que o cometeu contra Deus e que assim é a Ele que se afrontou.
Este é um aspecto da confissão - concordar com Deus que a gente é culpada. A palavra grega é homologeò, que significa "dizer a mesma coisa". Assim, quando confessamos nosso pecado, concordamos com Deus que somos pecadores — que vemos o pecado como Ele o vê. "Senhor, eu pequei. Concordo com Tua avaliação de mim mesmo".
Mas a confissão não é apenas dizer "Sim, fui eu que fiz!" A verdadeira confissão inclui arrependimento, e arrependimento significa voltar-se para trás, desviar-se do erro. Você não terá confessado seus pecados de verdade a não ser que você pare de cometê-los. Se uma pessoa disser:"Sinto muito, Deus. Confesso" e continua a praticar o seu pecado, está se enganando. A confissão inclui um quebrantamento além de assentimento verbal, e quebrantamento conduz à mudança de comportamento.
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Texto de John MacArthur
Retirado do livro: "Chaves para o crescimento Espiritual"
@Editora Fiel
Tradução : Elizabeth Gomes

http://www.teorlogico.com/ via Vivo Por Ti

domingo, 24 de abril de 2011

A Verdadeira Vitória



Por Daniel Lago
Nunca se falou tanto sobre vitória. Neste artigo, analisaremos as Escrituras com o fim de descobrir se o conceito bíblico de vitória é o mesmo que tem sido divulgado.

Nosso versículo de referência é 1 Crônicas 29.11:

“Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos.” (Revista e Atualizada). 

Em hebraico, a palavra “vitória” é “netsach”, que pode significar “objetivo” ou “esplendor”. A princípio, não vemos nenhuma relação entre um objetivo e algo que brilha. Todavia, a palavra “alvo” possui ambas as ideias, pois vem do latim “album”, que significa “clareza”, “brancura”. Todo alvo, para ser atingido, deve ser claro e aparente. É muito difícil acertar um alvo no escuro. Todavia, em um local iluminado, o alvo é facilmente atingido. Temos, aqui, uma primeira reflexão: Se a vitória é o objetivo do cristão, é preciso ter, de forma clara, qual é o alvo. Para isso, precisa-se da luz para revelar onde está o alvo. 

Para alcançar a vitória, portanto, é necessário descobrir onde está o alvo, através da luz que o ilumina. A luz é a Palavra de Deus, como está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119.105). Qualquer promessa de vitória que não está calcada na Palavra de Deus trará uma falsa vitória. 

Não é possível encontrar o verdadeiro alvo e a verdadeira vitória sem a orientação da Palavra de Deus. Paulo nos ensinou sobre o alvo do cristão: “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3.14.) O termo grego para vocação é “klesis”, que significa “chamado”. Nosso chamado, que é o nosso alvo e a nossa vitória, é o seguinte: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.15). Somente quem prega o verdadeiro evangelho terá a verdadeira vitória.

Hoje em dia, porém, tem sido pregado um evangelho muito diferente daquele que Jesus pregava. O evangelho é a mensagem da salvação, como está escrito: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Romanos 1.16). Ou seja, nossa vitória é a salvação de nossa alma, é a vida eterna. E aquele que é salvo de verdade, trabalha para a salvação dos outros. Este obterá a verdadeira vitória.

Cristo disse o seguinte sobre a vida eterna: “a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.40). Quem vê o filho, descobre que ele é o alvo e crê nele, e vai em direção a ele, se lança sobre ele, como está escrito: “Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.” (Mateus 21.44.) O néscio recusa a Cristo, e no final dos tempos Jesus cairá sobre ele como uma rocha e o esmagará. O homem prudente, porém, ao ver o alvo, que é Cristo, se lança sobre ele e é quebrado em pedaços, quebrantado, como o vaso na casa do oleiro (Jeremias 18.2), para ser feito novamente. Este é o novo nascimento, que embora doloroso, é fundamental para que alguém alcance a verdadeira vitória, que é a vida eterna. 

Na verdade, quando o texto fala que o homem que cair sobre a pedra, que é Jesus, ficará “em pedaços”, a expressão grega é “sunthlasthêsetai”, cujo equivalente hebraico é “shabar”, que pode significar também “nascer”. Ou seja, quem cair sobre Jesus e for quebrado passará pelo novo nascimento, condição fundamental para alcançar a vitória, isto é, entrar no Reino de Deus, como Jesus disse a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (João 3.5.) 

Hoje, buscam-se vitórias em conquistas materiais e em prestígio social. Cristo, porém, nos ensinou: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” (Lucas 10.20.)

Em hebraico, portanto, a vitória está ligada a manter-se no objetivo, seguindo o alvo. A palavra grega para alvo é “skopos”, que assim como o equivalente hebraico “mattarah”, pode significar “prisão” ou “olhar”, porque tanto o alvo como a prisão devem ser vigiados de modo constante e cuidadoso. Quem não vigia, perde o alvo, perde a vitória, e o inimigo que estava preso foge e inicia uma revolta. Assim aconteceu com Acabe, que deixou seu prisioneiro fugir e perdeu a vitória que poderia ter alcançado (1 Reis 20.42). Muitos cristãos, infelizmente, estão se enganando, crendo que a vitória guardada para eles reside em benefícios materiais, riqueza e poder. Peço a Deus, em Nome de Jesus, que eles possam escutar o verdadeiro evangelho a tempo, o Evangelho do Reino, e não da prosperidade. 

O curioso é que a palavra hebraica para vitória, “natsach”, também pode significar “mestre do canto” (Habacuque 3.19), pois “netsach” significa “eminente” ou “aquele que brilha”. O mestre de canto era uma pessoa eminente na sociedade, e sua função era trazer a eternidade para a vida dos homens, pois, em hebraico, “natsach” também pode significar “aquele que torna as coisas permanentes”. Ou seja, a função do mestre de canto é exaltar a Palavra de Deus, abrindo, assim, um caminho para a eternidade. 

A palavra “natsach” é formada por uma raiz de três letras: nun, tsadi e chet. No alfabeto proto-semítico (que originou o alfabeto hebraico), a letra nun tem o desenho de uma semente, e significa “frutificação”. A letra tsadi tem o desenho de um homem deitado de lado, e significa “lateral”, “espreita”. A letra chet tem o desenho de um muro, e representa “o lado de fora”. A união das três letras tem o significado de “aquilo que brota para fora”, ou “aquilo que se expande para fora e continua”. Esta é a característica do mestre de canto, e de todo cristão vitorioso: dele sai uma fonte de água que jorra para vida eterna (João 4.14), pois dele brota a Palavra de Deus para a salvação de muitos. Isso fará com que ele permaneça para sempre. 

Somente o cristão que prega o verdadeiro Evangelho, aquele mesmo que Jesus pregava, conhecerá a verdadeira vitória, que é o alvo da soberana vocação que há em Cristo Jesus!
 
Daniel Lago  é jornalista formado pela UFRJ, doutor em Linguística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor de Filosofia da Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo estudado hebraico na Sinagoga ARI, em Botafogo – RJ, além de lecionar na Faculdade de Teologia Wittenberg.

daniel4310lago@yahoo.com.br / imersaoeintimidade@yahoo.com.br

sábado, 23 de abril de 2011

Dois Paradoxos da Morte de Cristo

Não é de surpreender que o maior acontecimento da história mundial seja complexo.
1) Por exemplo, sendo que Jesus Cristo é homem e Deus em uma única pessoa, sua morte foi a morte de Deus? Para responder a essa questão, precisamos falar das duas naturezas de Cristo, uma divina e uma humana. Desde 451 AD, a definição calcedônica das duas naturezas de Cristo em uma pessoa tem sido aceita como o ensino ortodoxo das Escrituras. O Concílio de Calcedônia afirmou,
Nós (…) ensinamos que se deve confessar (…) um só e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, a ser reconhecido em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis, sendo que a distinção das naturezas não é de modo algum anulada pela união, antes a propriedade de cada uma é preservada, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Deus, o Verbo, o Senhor Jesus Cristo.
A natureza divina é imortal (Romanos 1.23; 1 Timóteo 1.17). Ela não pode morrer. Isso é parte do que significa ser Deus. Portanto, quando Cristo morreu, foi sua natureza humana que sofreu a morte. O mistério da união entre a natureza humana e a divina na experiência da morte não nos é revelado. O que sabemos é que Cristo morreu, e que no mesmo dia ele foi ao paraíso (“Hoje estarás comigo no paraíso,” Lucas 23.43). Sendo assim, parece ter havido consciência na morte, de modo que a união contínua entre a natureza humana e a divina não precisasse ser interrompida, ainda que Cristo tenha morrido somente em sua natureza humana.
2) Outro exemplo da complexidade do evento da morte de Cristo é a forma como o Pai a experimentou. O ensino evangélico mais comum é que a morte de Cristo foi que ele experimentou a maldição do Pai. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gálatas 3.13). A maldição de quem? Poder-se-ia suavizar a questão, dizendo, “a maldição da lei.” Mas a lei não é uma pessoa para que possa amaldiçoar. Uma maldição só é uma maldição de fato se houver alguém que amaldiçoe. A pessoa que amaldiçoa por meio da lei é Deus, que escreveu a lei. Portanto, a morte de Cristo pelo nosso pecado e por nossa transgressão da lei foi a experiência da maldição do Pai.
É por essa razão que Jesus disse, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46). Na morte de Cristo, Deus lançou sobre ele os pecados do seu povo (Isaías 53.6), os quais odiava. E em ódio por esse pecado, Deus deu as costas a seu Filho carregado de pecados, e o entregou para sofrer todo o poder da morte e da maldição. A ira do Pai foi derramada sobre Cristo em nosso lugar, de forma que sua ira para conosco foi “propiciada” (Romanos 3.25) e removida.
Mas aqui está o paradoxo. Deus aprovou profunda e alegremente o que o Filho estava fazendo naquela hora de sacrifício. De fato, ele havia planejado tudo aquilo, junto ao Filho. E seu amor pelo Deus-Homem, Jesus Cristo, sobre a terra se deve à mesma obediência que levou Cristo à cruz. A cruz foi o ato de coroação de Jesus, por sua obediência e amor. E o Pai aprovou e se alegrou profundamente nessa obediência. Por isso, Paulo faz esta maravilhosa declaração: “Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5.2). A morte de Jesus foi um perfume para Deus.
Assim, temos aqui mais uma gloriosa complexidade. A morte de Cristo foi a maldição de Deus e a ira de Deus; contudo, e ao mesmo tempo, foi agradável a Deus e um doce perfume. Embora tenha dado as costas ao Filho e o tenha entregado para morrer carregado com o nosso pecado, ele se deleitou na obediência, no amor e na perfeição do Filho. Portanto, temamos maravilhados, e olhemos com uma trêmula alegria para a morte de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Não há acontecimento maior na história. Não há nada maior para as nossas mentes considerarem, ou para nossos corações admirarem. Mantenha-se próximo à morte de Cristo. Tudo o que há de importante e de bom está reunido nela. Ela é um lugar sábio, importante e feliz para se estar.


 Por John Piper © Desiring God. Website: desiringGod.org
Tradução por: Jonas Braga. Disponibilizado por: gospeltranslations.org

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Espiritualidade da Vergonha



Na sociedade moderna, a tolerância transformou-se na maior de todas as virtudes. Aceita-se tudo, não se critica nada. O que mais me preocupa não é a capacidade de compaixão e paciência que a tolerância produz em nós, mas a ausência, cada vez maior, de valores e princípios absolutos que nos ajudam a separar o justo do injusto, o certo do errado.

O sociólogo francês Gilles Lipovetsky, em seu livro “A Sociedade Pós-Moralista”, descreve assim a tolerância na cultura moderna: “A tolerância adquire uma maior fundamentação social não tanto pelo fortalecimento da compreensão dos deveres de cada um perante o próximo, mas em razão de uma nova dimensão cultural que rejeita os grandes projetos coletivos, exaurindo de sentido o moralismo autoritário, diluindo o conteúdo das discussões ideológicas, políticas e religiosas de toda a conotação de valor absoluto, orientando cada vez mais os indivíduos rumo à sua própria meta de realização pessoal”. Ou seja, a ausência de uma consciência coletiva, a rejeição a qualquer verdade que seja absoluta e a busca pela realização pessoal geram uma forma perigosa de tolerância.

Entretanto, o perigo da rejeição a uma verdade absoluta está no fato de que ser tolerante hoje implica, necessariamente, não julgar, não ter mais critérios que separem o bem do mal, o justo do injusto; e, uma vez que não julgamos mais, poucas coisas nos chocam ou abalam e, quando o fazem, é por pouco tempo. Vivemos um estado de normalidade caótica, de paz frágil, de tranqüilidade tão relativa quanto os nossos valores.

Na oração de confissão de Daniel há uma declaração que vem se tornando cada dia mais rara entre nós: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha” (Dn 9.7). Isto não acontece mais. Somos demasiadamente tolerantes para “corar de vergonha”. Mesmo diante de fatos trágicos e deploráveis que vemos todos os dias, o máximo que conseguimos é uma indignação passageira. Porém, é a possibilidade de corar de vergonha que não me permite rir da corrupção, achar normal a promiscuidade, conviver naturalmente com a maldade e a mentira, ou, ainda, achar graça da injustiça.

Vivemos numa cultura que se orgulha do pecado, glamourizando-o através dos meios de comunicação, fazendo das tribunas públicas um palco de mentiras, organizando marchas para celebrá-lo, rindo da corrupção, exaltando a esperteza. E ninguém fica corado de vergonha.

Daniel contrasta, de um lado, a natureza justa de Deus e, de outro, a corrupção e a injustiça do seu povo. Ele só é capaz de fazer isto porque sua ética e moral estão ancoradas em verdades absolutas sobre as quais não pode haver tolerância. A conclusão a que ele chega é que, diante da justiça divina e do quadro trágico de um povo que se orgulha de sua maldade, o que sobra é o “corar de vergonha”.

Ele nos apresenta aqui a importância de uma vergonha saudável e essencial na preservação da dignidade humana e espiritualidade cristã. A vergonha aqui é a virtude que nos ajuda a reconhecer nossos erros, limitações, faltas e pecados porque ainda somos capazes de perceber que existe algo melhor, mais belo, mais sublime, mais nobre, mais justo, mais santo e mais humano pelo qual vale a pena lutar. A vergonha nos impõe um limite. É por isto que o caminho para o crescimento e amadurecimento passa pela capacidade de ficar corado de vergonha diante de tudo aquilo que compromete a justiça e a santidade. No caminho da santidade lidamos com o amor, verdade, bondade, justiça, beleza, entrega, doação e cuidado. A falta de vergonha nos leva a negar este caminho e optar pela mentira, manipulação, engano, falsidade, hipocrisia e violência.

“Corar de vergonha” é uma virtude que falta na experiência espiritual moderna, a virtude de olhar para o pecado que habita em nós, a mentira e o engano que residem nos porões da alma, a injustiça que se alimenta do egoísmo, a malícia que desperta os desejos mais mesquinhos, e se entristecer. Precisamos reconhecer que foram os nossos pecados que levaram o Santo Filho de Deus a sofrer a vergonha da cruz. Quando olhamos para a cruz e contemplamos nela a beleza e a pureza do amor, só nos resta “corar de vergonha”.

Do Pr. Anselmo em A Pedra via Mulheres Sábias

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Denúncia! Estão perseguindo o Pr. Anselmo!



EM TOTAL APOIO A BRAVURA DO PR. ANSELMO DO BLOG A PEDRA, REPUBLICO EM SUA ORIGINALIDADE O TEXTO PUBLICADO HOJE NO SEU BLOG.

ANSELMO,
ENQUANTO A SUA CAUSA FOR A DEFESA DA GENUÍDADE DO EVANGELHO DE CRISTO, PODE CONTAR CONTAR COM O VERBO PRIMITIVO NA PÓS MODERNIDADE.

SE FOR O CASO, QUE TRAGAM AS BANDEJAS DE PRATA! SOLI DEO GLORIA!

MARCELLO COMUNA.

Você alguma vez já sentiu o gosto amargo da censura? Se não, quero compartilhá-lo agora com você.
É a coisa mais ordinária e baixa que uma instituição, pessoa ou veículo de comunicação pode infringir a outra pessoa ou grupo. É amargo mesmo. A Constituição Federal assim declara:
Constituição brasileira de 1988
§  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
§  V - o pluralismo político
§  Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vidaliberdade,igualdadesegurança e a propriedade, nos termos seguintes:
§  IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
§  VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
§  IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
§  Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§  § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Publiquei em meu blog e divulguei em redes sociais uma “Carta Resposta” ao Deputado gay Jean Wyllys, o teor da mesma trata do PL122, um projeto de lei que fere a Constituição Federal principalmente no que diz respeito à liberdade de expressão, conferindo a um grupo privilégios absurdos.

A matéria teve uma repercussão inédita aqui no blog triplicando em um único dia a quantidade de acessos. Certamente ela foi lida por vários deputados, inclusive o citado. Afirmo isso por que disponho de sistemas de monitoramento.
A mesma matéria foi também publicada no JB-WIKI (Jornal do Brasil) onde também tem sido acessada por dezenas de leitores.

Hoje, quando tentei acessar minha página no FACEBOOK tive a “grata” surpresa, meu perfil foi excluído, deletado sem deixar rastros, sem qualquer aviso, sem qualquer justificativa.

Isso tem acontecido de maneira sistemática com quem se opõe a aprovação do PL122 e que usam os meios de comunicação que dispõe para denunciar os abusos cometidos pelo deputado gay Jean Wyllys e sua tropa gayzista. Fazem parte também do grupo figuras conhecidas como a ministra dos “direitos humanos” Maria do Rosário, autora do famigerado projeto e também a senadora e madrinha dos movimentos gayzistas Marta Suplicy.

Há algum tempo publiquei uma denuncia sobre o acordo do FACEBOOK com tais grupos, o problema é que muitos ainda pensam que essa gente esta brincando, pois não estão. Eles querem cercear nossa liberdade e em uma ação ordenada encontrarem motivos para perseguir cristãos e a Igreja.
Ontem foram outros irmãos, como por exemplo, o Julio Severo, hoje fui eu, amanhã será você a Igreja de Cristo e as famílias decentes de nossa nação.

Preciso contar com sua ajuda para denunciar isso, somos muitos e temos voz. Precisamos chamar à atenção de pessoas de bem para que essa barbaridade chamada censura seja denunciada e desmascarada. Denuncie em seu blog, nas redes sociais, publique na sua pagina do FACEBOOK o que essa gente anda fazendo. Nossa Constituição esta sendo ultrajada por essa gente.
Que Deus nos oriente e tenha misericórdia do nosso Brasil.

Pr Anselmo Melo

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FACEBOOK FAZ PARCERIA COM ORGANIZAÇÕES GAYS, PARA DETER COMENTÁRIOS DESCRIMINATÓRIOS!!!

WASHINGTON (EUA) 21 de outubro de 2010: O site de relacionamentos sociais Facebook, fez parceria com uma lista de importantes organizações de ativistas homossexuais, para começar as operações de uma Rede de Apoio aos homossexuais, em campanha para remover expressões e importunações discriminatórias.
Mas, as organizações pró-família estão expressando preocupações sérias com o modo como esse sistema foi organizado, pois algumas organizações homossexuais, exigem não somente a remoção de expressões legitimamente violentas e discriminatórias, mas também a censura de declarações que meramente critiquem o comportamento homossexual.
O Facebook, anunciou recentemente que estava lançando uma Rede de Apoio depois que uma página do Facebook estabelecida para desestimular importunações anti-homossexualismo e para comemorar a recente morte de seis homossexuais por suicídio recebeu comentários vulgares e obscenos.
A Rede de Apoio incentiva os usuários a denunciar comentários “de ódio” ao Facebook, os quais então serão deletados pelo site, e dá instruções sobre como impedir tais comentários de ocorrerem em primeiro lugar, tais como bloquear perfis, denunciar importunações, dar apoio para outros.



Veja abaixo as organizações:
1) "Thin Line” da MTV;
2) Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação (conhecida pela sigla em inglês GLAAD);
3) Campanha pelos Direitos Humanos (organização homossexual, cuja sigla em inglês é HRC); 
4) Projeto Trevor;
5) Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero (conhecida pela sigla em inglês GLSEN); 
6) Pais, Famílias & Amigos de Lésbicas e Gays (conhecida pela sigla em inglês PFLAG).

Tony Perkins, presidente do Conselho de Pesquisa da Família, denunciou a parceria, expressando preocupação de que organizações como GLAAD poderão realmente tentar usar sua influência para pressionar o Facebook a adotar uma definição mais ampla de expressão de ódio.
Jarrett Barrios, presidente de GLAAD, indicou que as iniciativas do Facebook, são apenas “um primeiro passo importante”, e Tony Perkins diz que crê que GLAAD trabalhará para expandir a definição de expressão de ódio além de ataques de ódio para incluir qualquer expressão que critique a conduta homossexual. “Poderá ocorrer lentamente, mas garanto que o Facebook começará a ampliar sua definição do que é ‘discriminatório’ com base em ações que GLAAD fez no passado”, disse Perkins.

O líder pró-família se referiu à campanha de GLAAD para bani-lo da página editorial do jornal Washington Post, depois que ele escreveu uma coluna onde disse que a culpa pelo bullying, deveria ser jogada sobre os próprios indivíduos que cometem o bullying e não nos cristãos que frequentam igrejas, os quais acreditam que a conduta homossexual é errada, mas afirmam a bondade da pessoa.
Tony Perkins, deixou claro nesse artigo que os cristãos condenam o bullying e a violência contra os homossexuais, e disse que a compaixão cristã os motiva a buscar afastar os homossexuais de condutas “autodestrutivas”. Contudo, GLAAD disse para seus seguidores: “Tony Perkins, culpa as recentes tragédias de suicídios entre adolescentes nas próprias vítimas” e acusou o Washington Post, de fazer de suas páginas editoriais uma “plataforma para um ativista antigay”.
Tony Perkins, avisou que a parceira do Facebook com GLAAD “é algo que merece muita preocupação, pois coloca o Facebook no rumo cada vez mais forte dos meios de comunicação para a censura. Como a grande imprensa, eles estão sucumbindo às pressões para silenciar a liberdade de expressão”.
O jornal Daily Caller (TDC), respondeu à parceria apontando para o fato de que o Facebook, hospeda muitos sites que dirigem desejos de ódio ou morte para Rush Limbaugh, proeminente apresentador de programa de rádio conservador.
Andrew Noyes, porta-voz do Facebook, tentou explicar para o TDC, o que parecia ser um padrão duplo, dizendo que “declarações diretas de ódio contra determinadas comunidades violam nossa Declaração de Direitos e Responsabilidades e são removidas quando denunciadas a nós. Contudo, organizações que expressam uma opinião sobre um estado, instituição ou conjunto de crenças — ainda que essa opinião seja ultrajante ou ofensiva para alguns — por si não violam nossas políticas. Quando uma organização criada para expressar uma opinião se envolver em expressões discriminatórias, nós removeremos os comentários odiosos e poderemos até remover a própria organização”. (Veja a reportagem do jornal Daily Caller aqui.)

Fonte: Peter J. Smith


Obs: Por favor, alerte, repasse e informe os seus contatos!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Violência Espiritual - O Pecado está à Porta!

Por Marcello Comuna
"Saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo".Gênesis 4:7


Todo dia, o tempo todo, em cada esquina, aqueles que adotaram a santidade como um estilo de vida, necessitam lutar contra centenas de investidas pecaminosas.

Satanás está em ofensiva, e o campo de atuação dele é a nossa natureza humana. Orgulho, inveja, ira, lascívia, ambição, avareza, são sentimentos que tentam o tempo todo saltar por nossos poros. É uma guerra civil entre duas facções, nossa alma e nossa carne.

Como um observador do cotidiano, cheguei à conclusão que os dois canhões de ataque mais usados contra o ser humano tem sido a ira e a lascívia.

A humanidade está em cólera! A humanidade está sexualmente louca!

O Ódio

Diante de personagens como Calígula, Nero, Hitler, Wellington, a capacidade de perversidade animalesca do homem é relevada, e nós nos perguntamos: Como eles puderam fazer isso?

Creio que a pergunta correta é mais honesta é: Como eu não fiz isso ainda?!

Radical? Imagine alguém estuprando ou matando um ente querido seu e seja sincero. O primeiro pensamento que virá a sua mente não será perdoá-lo.

O Pai reconheceu o nosso direito a ira, porém expressou veemente que controlássemos tal sentimento. Acontece que existe uma linha muito tênue entre a sua ira e a sua mão na cara daquele sujeito. Então como proceder?

Será que só eu tenho sentido essa atmosfera pesada sobre os centros urbanos. Hoje, por muito pouco, não entrei em vias de fato com um desconhecido no trem! É a tensão, é o calor, é a intolerância, é a falta de Deus! Não fosse o poder do Espírito Santo em calar a minha boca, essa hora eu teria que estar de joelhos pedindo perdão ao Senhor por ter agredido um desconhecido, ou quem sabe, não estaria nem vivo para escrever esse post.

A vida nos coloca a prova o tempo todo, justificativas como: Fulano me tira da graça! Estão na ponta da língua de quem não quer entrar nesse campo de batalha, nesse tatame espiritual, nessa pancadaria entre você e o pecado.

Quer seguir o Nazareno? Bem vindo a violência espiritual.

“Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.Efésios 6:13

O Sexo

Acabou-se a pureza. Para nós que somos pais de filhos pequenos a preocupação eminente é: Como vou preservar meus filhos dessa Babilônia?!

Eu ando realmente muito irritado, pois nem o meu direito de ler um jornal na banca eu tenho mais. Não sei para você meu chapa, mas pro hermano aqui é tentar o Senhor ler as notícias ao lado de uma Playboy.

Atentado ao pudor aqui no Rio de Janeiro é normal, é comum encontrar camisinhas usadas pelas calçadas, ver casais transando dentro dos carros em ruas um pouco mais escuras.

Os formadores de opinião usam sua fama para propagar o sexo livre, basta usar a camisinha!

Satanás tem multiplicado à nossas vistas aquilo pelo qual nossa carne pecaminosa gosta, o pecado tem berrado a porta. É preciso estar totalmente revestido das armaduras de Deus.
O ódio do inferno aumenta cada dia contra nós!


Armemo-nos! Estamos em guerra irmãos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Motorista vítima das chuvas do Rj encontra R$ 74 mil e devolve ao dono.


Dinheiro foi esquecido por passageiro na poltrona de um ônibus.

Agricultor contou que vendera carro para pagar tratamento de saúde da filha.

Do Bom Dia Rio

Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.
Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.
Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.
O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.
“Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.
Fonte: G1

Comentário do Comuna: Ainda vale à pena!

domingo, 17 de abril de 2011

Artistas Cobram Reforma Agrária e Exigem Punição por Mortes



Por Danilo Augusto
Da Radio Agência NP
 No dia 17 de abril de 1996, 19 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados e 69 foram feridos pela Polícia Militar do estado do Pará. 
Passados 15 anos do episódio – conhecido como Massacre de Eldorado do Carajás – nenhum dos envolvidos nos assassinatos está preso. Diante dessa inoperância e morosidade da Justiça, artistas de todo o Brasil exigem a condenação dos responsáveis pelo Massacre.

A atriz Priscila Camargo lamenta que dos 144 envolvidos na ação, apenas dois foram condenados.


“Essa notícia deixa os artistas e todo o povo brasileiro muito triste. Não foi a primeira vez que a impunidade prevaleceu no nosso país. As pessoas devem entender que o trabalho que o MST faz é para todos. Estão lutando pelo direito que todas as pessoas têm: terra, moradia e trabalho. Eles lutam por todos. Quando vimos que 15 anos se passaram e nada foi feito, dá uma tristeza. É triste também saber que passou todo o governo Lula e ainda essas famílias e trabalhadores que sofreram essas perdas e choque horroroso continuam sem respostas.”

Os condenados, depois de conturbados julgamentos foram o coronel Mário Collares Pantoja, que pegou 228 anos de prisão e o major José Maria Pereira de Oliveira, que foi condenado à 158. Ambos aguardam julgamento de recurso em liberdade. Na época do Massacre, o presidente do Brasil era Fernando Herrinque Cardoso e o governador paraense era Almir Gabriel, ambos do PSDB.

Para a atriz Bete Mendes “é um choque nos depararmos com, passados 15 anos, ver permanecer impune o crime contra 19 trabalhadores rurais sem terra”. Já a cantora Leci Brandão espera que a presidente Dilma se comprometa com os movimentos do campo, e pague essa dívida que o Estado brasileiro deve os trabalhadores.

“Espero em Deus que a primeira mulher presidenta do nosso país, que é a Dilma Rousseff, tenha sensibilidade de fazer com que o Poder Judiciário faça definitivamente a reparação desses crimes hediondos, onde 19 trabalhadores foram assassinados. Que esses criminosos que cometeram os crimes sejam punidos e que haja definitivamente a reforma agrária nesse país. A sociedade brasileira e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra esperam uma resposta do Governo Federal.”

No dia do Massacre os sem terra bloqueavam a Rodovia PA-150 para forçar a desapropriação da área da fazenda Macaxeira, de 35 mil hectares. A atriz Cristina Pereira, que esteve no local antes do Massacre, relata a sua indignação com o descaso do governo brasileiro com o episódio.

“Eu quero expressar meu total apoio a luta do MST por justiça. Eu vi vários massacres contra trabalhadores rurais, e a maioria desses crimes ficaram impunes ou ainda estão submetidos à morosidade da Justiça. Quero mostrar minha indignação  contra essa impunidade. Tive oportunidade de conhecer as pessoas que faziam parte daquele acampamento de Eldorado dos Carajás em 1996. Fiquei muito revoltada com tudo isso e estou prestando minha homenagem para meus amigos, que foram por poucas horas, que até hoje clamam por justiça.”

O ator Marcos Winter também relata que a impunidade no caso é uma vergonha para o Brasil. Ele afirma que está “junto às pessoas de bem que até hoje assistem assombrosamente o descaso com o Massacre”.  Ele salienta que o Brasil “não pode esquecer jamais que o Massacre de Carajás é apenas mais um dos muitos fatos que envergonham o país e que os governantes não têm moral para resolver”.

Em 2002, o presidente Fernando Henrique Cardoso instituiu o 17 de Abril, como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.